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· Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
· Data de Publicação: Todas as Edições

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118. O voto da tia Joaquina 02-10-2009 12:02:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Decididamente não atinava com o que devia fazer. Primeiro, não encontrava os óculos, até debaixo da cama já tinha procurado, e nada! Depois, enganou-se no copo onde jazia a dentadura e enfiou a do seu Zé que ainda ressonava de boca aberta no leito conjugal. Oh sorte madruga! Só deu por ela quando um forte sabor a alho lhe inundou o palato e uma náusea a invadiu. Odiava alho, fazia-lhe mal à tripa, desarranjava-lhe os intestinos, dizia ele que fazia bem ao coração, tá bem, ao coração dele, porque à tripa dela era um ver se te avias. Que nojo, a dentadura dele, e nunca a lavava, o porco do homem, cheia de pedaços de alho. E pronto, estava confusa, andava angustiada, as eleições à porta e não sabia em quem havia de votar. Na vila ia um alvoroço, pior do que na cidade, diziam os seus filhos mais velhos. Chegava ao café já...

119. A conspiração azul e branca 08-10-2009 11:31:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Arrancou as flores da cabeça, atirou com o bouquet ao chão e selvaticamente gritou: “Viva a república!”, e repetiu: “Viva, viva, viva a república… seus asnos!” Aguentou até onde pôde, mas no meio do seu casamento darem vivas ao rei… era de mais! E depois, qual...

120. Apelo aos vindouros 18-02-2011 15:09:00
Este assunto já fez correr muita tinta, tanto num sentido como noutro. O que a uns parece bonito, a outros parece feio. O facto de não terem termo de comparação também limita muito o julgamento, quer-se dizer, o discernimento. Quem só bebe vinho carrascão não pode saber quão delicioso é um chardonnay.É como em tudo na vida, quem o feio ama bonito lhe parece! No entanto há quem ame o feio e perceba q...

121. Os Dias da Ira 25-02-2011 10:56:00
No Médio Oriente os ditadores caem como um baralho de cartas e sucedem-se os “Dias da Ira” em cada país. E a coisa resulta! Até o Kadhafi acabará por cair! É lamentável que se chegue a este ponto, que os deixem chegar a este ponto! A culpa não é só deles pois têm governado com o beneplácito dos governos ocidentais. E é tudo tão recente… ainda no rescaldo de Hitler, de Estaline, de Mao, quer-se chegar a Marte mas p...

122. As redes sociais 04-03-2011 11:16:00
As redes sociais atingiram um fenómeno tal de popularidade que é impossível ignorá-las ou não escrever sobre o assunto. Uma delas já foi mesmo imortalizada num filme que foi nomeado para os Óscares e arrebatou três estatuetas, “A Rede Social”. O filme é sobre o aparecimento da mais popular rede social do momento, o Facebook, embora o Twitter, o Hi5 e o LinkedIn também sejam populares, esta última só para contactos profissionais. Já se afirma, meio a sério meio a brincar, que quem não está no Facebook não existe! É uma daquelas ...

123. Uma Menina Ruiva (XIII) 04-03-2011 11:47:00
Maria Paula T Q Barros Pinto (continuação de "Arremedo de um policial") Percorreram o caminho agreste no sentido inverso, onde as silvas e arbustos faziam uma espécie de túnel, ferindo-se nos espinhos, arranhando-se no tojo, pois a casa da “Bruxa de Grade” estava protegida de olhares indiscretos pela própria natureza que se encarregava de a abrigar. Dizia-se que o túnel se abria para os puros de coração e se fechava cerce para os impuros e mal-intencionados. Havia um grande burburinho à volta da “Bruxa de Grade”, havia quem a venerasse como uma santa e a temesse como a um ser diabólico, personificação de todos os males que atingiam a freguesia e arredores. Se chovia granizo e destruía as colheitas, “Foi ELA, a bruxa está zangada!”, “Porta-te bem e come a ...

124. A nossa gente 04-03-2011 12:09:00
Maria Paula T Q Barros Pinto A Rosa Barbosa Adriaco vive em França e travámos conhecimento através do Facebook, o tal fenómeno das redes sociais que inspirou um filme concorrente aos Óscares e que levou três estatuetas. E ainda bem pois comecei a reparar nos quadros da Rosa Adriaco, tanto pela técnica apurada como pela...

125. Um Terramoto (XIV) 11-03-2011 12:35:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação de “Arremedo de um policial”) Os dias iam correndo, mornos, sem história. Anna comprou algumas roupas quentes para as três mas sem grande preocupação, em Toronto encontraria tudo o que fosse preciso. Nada melhor do que comprar roupa para o frio num país onde fazia frio… tinham necessariamente as melhores! Já o avô sueco costumava mandar vir de Estocolmo os melhores agasalhos e botas. Em Grade e na serra da Peneda também fazia muito frio e por vezes nevava tanto como nos países nórdicos. Sabia que no Canadá havia uma marca de botas, Pajar, muitos quentes, confortáveis e giras. Apetecia-lhe mimar-se, a ela e às miúdas; a falta do pai era-lhes cada vez mais insuportável e a Anna não conseguia ver o ar abatido da Leonor que andava num permanente desassossego, os pesadelos eram cada vez mais frequentes e inquietantes, pobre criança! As amigas queriam-lhe fazer um jantar de despedida, disparate, como se nunca mais fosse voltar. Ela ...

126. O Jantar Surpresa (XV) 18-03-2011 11:16:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação de “Arremedo de um policial”) A Anna tomou um longo banho de imersão. Não o fazia muitas vezes mas sentia-se alterada, apreensiva, precisava de relaxar. Temperou a água quente com sais e óleos perfumados. Pôs música baixinho, Diana Krall, e acendeu umas velas aromáticas; transformou a sua casa de banho num SPA privado. Pediu à Helena que não a incomodasse e deixasse as miúdas entrar. Deixou-se imergir, acendeu um cigarro enquanto ia bebericando um gin tónico. Continuava a achar que o jantar era desnecessário e receava a surpresa. Os seus pensamentos e preocupações estavam concentrados no desaparecimento do Afonso – que nunca tin...

Registos 118 a 126 de 559

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